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Lorena registra 29 homicídios em 2016

05/12/2016

O ano ainda não acabou e Lorena já contabiliza 29 homicídios, desde o primeiro dia de 2016 até agora. Somente na última semana, foram dois assassinatos em um mesmo dia: um no bairro Olaria e outro no bairro Cidade Industrial.

Morte no Olaria

Na terça-feira, 29 de novembro, por volta das 7h40, um jovem de 16 anos (L.G.A.S.) foi morto dentro de casa na rua Nicolas Macai. De acordo com o delegado titular do Município, dr. Ernani Ronaldo Giannico Braga (responsável pelas investigações de homicídios na cidade), provavelmente, Luiz Gustavo foi assassinado por dois indivíduos, na varanda de sua casa, que renderam a vítima, colocando a arma dentro de sua boca e disparando por pelo menos duas vezes.

A vítima ficou agonizando e chegou a ser socorrida pelo Samu, mas morreu no Pronto Socorro, devido à gravidade dos ferimentos.

Uma das possibilidades para a causa do crime seria o envolvimento com o tráfico de drogas.

Crime no Industrial

No mesmo dia, à noite, mais um homicídio registrado em Lorena. Dessa vez, foi na rua Zanin, bairro Cidade Industrial, por volta das 21h40. A vítima, J.K.M.S., tinha 19 anos.

Segundo consta, a vítima saía de casa quando foi surpreendido por três indivíduos de bicicleta, armados. E foi atingido por diversos tiros, a poucos metros do portão de sua casa. O rapaz chegou a ser socorrido, mas entrou em óbito no Pronto Socorro Municipal.

O caso está sendo investigado.

Cresce o número de homicídios

De janeiro até o final de novembro deste ano, já são 29 homicídios registrados na cidade, sendo 2 em decorrência de intervenção policial e 1 latrocínio. Em 2015, foram 22 homicídios durante todo o ano.

Para dr. Braga, apesar de todas as dificuldades logísticas, técnicas e de recursos humanos, a Polícia Civil de Lorena vem desempenhando bem o seu papel de investigação e esclarecimento de crimes. “Apesar da falta gritante de efetivo da Polícia Civil da cidade, o índice de esclarecimento de crimes em Lorena está bem acima da média nacional e internacional. Para termos boas condições de trabalho, teríamos que ter, no mínimo, mais 15 escrivães e 15 investigadores na cidade”, afirma.

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