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Dificuldades de aprendizagem – Matemática

18/01/2017

Por Angeliane Dias*

O poder da matemática está em sua compreensão, no envolvimento no processo da investigação matemática e na disposição positiva para aprender e usá-la. A compreensão implica o estabelecimento de conexões e a construção de conexões de assimilação e de integração. O processo de investigação matemática supõe a solução de problemas, o raciocínio, a comunicação e uma disposição positiva.

O ensino da matemática implicaria a potencialização do surpreendente poder do conhecimento informal, a construção ativa de conhecimentos e a curiosidade inerente nas crianças. O desenvolvimento de habilidades acontece de forma diferente em casa indivíduo. Algumas crianças conseguem seguir de forma correta esse padrão e outras não. É quando acontece algum atraso muito grande no desenvolvimento dessa habilidade que se deve ficar alerta e procurar profissionais que possam avaliar e diagnosticar uma possível Dificuldade de Aprendizagem da Matemática.

Os problemas podem aparecer de forma muito precoce, já na educação infantil ou no 1° ano do Ensino Fundamental, como a confusão de conceitos numéricos ou a dificuldade para contagem precisa. Costuma ser difícil seu diagnóstico antes do 2° ano. O ensino formal e sistemático em cálculo não tem muita importância antes e, principalmente, o diagnóstico é feito no 2° e 3° ano. A intervenção exige muito tempo e esforço, os professores devem repensar suas crenças sobre o ensino, a aprendizagem e a avaliação; implica em considerar que há dificuldades de aprendizagem em matemática gerais e específicas, quando as dificuldades em matemática se somam as de compreensão de leitura às possibilidades são piores.

O rendimento educacional depende também de variáveis sociais, contextuais, de personalidade, etc., que também devem ser exploradas. A intervenção psicopedagógica enfatiza os enfoques do ensino, seja em situação de aula, de solução de problemas, em forma de estratégia de tipo cognitivo, de consciência e de controle metacognitivo.

1 – A intervenção na numeração e nas operações
2 – O uso da contextualização para aperfeiçoar o acesso aos conceitos matemáticos
3- O uso de enfoques de ensino e de resolução de problemas
4 – O uso de ensino de estratégias metacognitivas do tipo de autocontrole e aprendizagem autorregulada.

Nas séries iniciais, trata-se de potencializar e estimular o desenvolvimento dos conceitos e das operações matemáticas, através das atividades lúdicas e globais do desenvolvimento e dos processos educativos desta etapa. No Ensino Fundamental se adquire o domínio das quatro operações matemáticas básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão), que são importantes para as etapas posteriores do sistema educacional, mas também para a adaptação social e para o uso das habilidades para a vida ou para a sobrevivência.

No Ensino Médio, as operações básicas já estão automatizadas e ocorre a expansão de outros conceitos matemáticos mais complexos e outras operações que exigem domínio de lógica e da compreensão dos conceitos das operações básicas. Os alunos com dificuldades de aprendizagem matemática podem apresentar problemas nos seguintes aspectos:

– Dificuldades em relação ao desenvolvimento cognitivo e à construção da experiência matemática.
– Dificuldades quanto às crenças, às atitudes, às expectativas e aos fatores emocionais acerca da matemática.
– Dificuldades relativas à própria complexidade da matemática, como seu alto nível de abstração e generalização, a complexidade dos conceitos algoritmos.
– Dificuldades intrínsecas, como bases neurológicas alteradas, atrasos cognitivos generalizados ou específicos. Dificuldades originadas de ensino inadequado ou insuficiente.

* Angeliane dos Santos Dias é psicóloga (CRP 06/109072) e atende em seu consultório, à rua Azevedo de Castro, 380 – Centro de Lorena. Telefone: (12) 9 9654 0427

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