No dia 30 de janeiro, celebrarmos Dom Bosco. Tempo de repensarmos nosso carisma educativo, nossa apreensão do Sistema Preventivo e as novas oportunidades de se pensar a formação do “bom cristão e honesto cidadão”.
Dom Bosco foi um coração apaixonado por Deus, homem de fé, que viu o mundo sob a ótica de Jesus e Maria. Homem de oração, cuja presença reavivou em suas comunidades o entusiasmo e a grande energia espiritual de pertencer ao carisma da família salesiana.
Todo carisma é dom de Deus. Esse dom caracteriza o SER (espírito) e o AGIR (missão) de uma pessoa e/ou de um grupo. O carisma salesiano foi dado a Dom Bosco, que o transmitiu aos seus primeiros discípulos, e juntos o sistematizaram e incorporaram à história. Assim, nós, como discípulos de Dom Bosco, assumimos a mesma missão, ajudando os jovens a tornarem-se pessoas integradas e de esperança, com profundo sentido de responsabilidade social para transformar o mundo ao seu redor, reavivando a herança do Sistema Preventivo.
Para Dom Bosco, a experiência pedagógica, articulada no Sistema Preventivo, significa estar presente junto às crianças e aos jovens, demonstrando a preocupação com eles, estando atento às suas necessidades, dedicando-lhes tempo. Significa estabelecer com eles, individualmente e como coletivo, um relacionamento baseado na amorevollezza, que crie um clima favorável à aprendizagem, à educação dos valores e ao desenvolvimento pessoal.
Nossa missão educativa aposta na possibilidade de uma educação que permita contar as histórias do mundo, e, assim, atribuir sentido a ele. Um sentido que possibilita aos alunos se reconhecerem nessas histórias como protagonistas, porque apesar de todas as formas da coletividade, os indivíduos precisam aprender a encontrar seu lugar no mundo e no seu protagonismo torná-lo mais humano e humanizado.
Todavia, pensar e viver o Sistema Preventivo não nos exime dos tantos percalços e exigências que, em nosso tempo, se apresentam no desempenho da atividade educativa, dos desafios econômicos e científicos, da emergência de darmos como Universidade uma resposta adequada às violações contra a dignidade e direitos fundamentais da pessoa humana. Educar salesianamente lega-nos a imperiosa tarefa de analisar, avaliar e propor caminhos e propostas para o presente e futuro próximo da comunidade educativa, à luz de um Sistema Preventivo vivido de forma comprometida com aprendizagem, desenvolvimento e vida.
Essa intencionalidade educativa qualifica nossa missão salesiana na escola e faz dela um espaço articulado e rico de propostas para ampliar e transformar a vida e a esperança social. Assim, educar no sistema preventivo é criar condições de confronto com os diversos contextos e com as necessidades que deles emergem, favorecendo a perspectiva de um trabalho que enfrenta os desafios formativos emergentes pela capacidade de ler as demandas sociais dos novos contextos, ampliando as possibilidades de novos contatos e confrontos significativos que levam à superação de preconceitos, a propostas educativas transformadoras, com vistas à construção de uma sociedade solidária.
No período em que comemoramos São João Bosco, nada melhor do que tratar do Sistema Preventivo como organizador da esperança educativa traduzida em verdade e ações firmes, repletas de esperança evangelizadora e competência pedagógica. Sim, porque nosso desafio para este ano acadêmico consiste em nos conscientizarmos de que a educação é o instrumento mais precioso e importante para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, na qual todos, principalmente os mais jovens, frágeis e carentes, possam olhar com esperança para um futuro digno e feliz.
Wellington de Oliveira cursou mestrado e doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pós-doutorado em Psicologia da Educação pela mesma universidade. Atualmente, é Diretor Geral da Fatea (Faculdades Integradas Teresa D’Ávila); professor permanente no Programa de Estudos Pós-Graduados em Design, Inovação e Tecnologia da Fatea e Coordenador do Laped (Laboratório Interdisciplinar em Design, Tecnologia e Educação). Suas pesquisas contemplam uma interface entre as áreas do Emotional design, Design de interação e a Psicologia Sócio-histórica, com foco nos seguintes temas: Design, subjetividade e processos culturais; Emotional design e as perspectivas (trans) interdisciplinares nos processos de produção/criação. Pesquisador do Grupo Lace (Linguagem e Atividade em Contextos Escolares) na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUC/SP e no Grupo Atividade e Formação Docente na mesma universidade.
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