Nesta quarta-feira, 6 de setembro, aconteceu uma operação integrada da Polícia Civil do Município com a Polícia Militar, visando reprimir a posse de arma de fogo na Comarca de Lorena. Participaram policiais civis da Delegacia de Polícia do Município, tendo como apoio policiais civis do 1º Distrito Policial e da Equipe de Força Tática, que se dirigiram ao bairro Campo dos Ipês, onde existia a informação de que o acusado C.H.Q., indivíduo com diversas passagens criminais, inclusive por homicídio, estava na posse de duas armas de fogo na residência de sua irmã.

Chegando ao endereço, a Polícia já avistou o acusado na sala do imóvel, portando uma arma de fogo. Segundo o delegado titular de Lorena, dr. Braga, ao ser verbalizado para ele que era “Polícia”, ele correu para os fundos da residência, sendo perseguido pelos policiais.

C.H.Q. foi alcançado e preso, mesmo pulando o muro da casa da vizinha. Após sua prisão, retornando à sala da residência de onde fugiu, a Polícia encontrou no chão um revólver da marca Taurus, cal.38, municiado com seis cartuchos intactos. Os policiais coletaram a informação de que o criminoso também guardava armas de fogo no forro do telhado de outro vizinho, sendo esta residência também de familiares de C.H.Q.. Neste local, foi encontrado um outro revólver, marca Rossi, calibre .38, juntamente com mais onze projeteis avulsos calibre .38.

De acordo com a Polícia, C.H.Q. afirmou que adquiriu o revólver encontrado residência de sua irmã, pois tempos atrás, teria sofrido um atentado contra sua vida; e que não fez ocorrência policial, não sabendo ou não querendo informar o nome de seus agressores.

O homem afirmou, ainda, que a arma de fogo encontrada no forro da residência vizinha (de seus familiares) não era sua, alegando que existe muita gente armada naquele bairro e que quando os criminosos fogem dos policiais, escondem as armas nas residências.

Na saída do local, populares se manifestaram ostensivamente contra as viaturas policiais, sendo necessário o uso de força física moderada e de armas de efeito moral, não havendo conhecimento de qualquer ferido na confusão.

C.H.Q. foi conduzido à Cadeia Pública local; e como na data de amanhã não haverá Audiência de Custodia, a comunicação se dará no Plantão Judiciário de Guaratinguetá.