Entendendo sobre o autismo e as melhores formas de lidar com o aluno em sala de aula. Esse foi o tema da Semana de Formação e Capacitação oferecida para os professores da Rede Municipal de Ensino de Lorena. Foram três dias de palestras (dias 8, 9 e 10 de abril), ministradas pela psicóloga Maria Fernanda Silva, voluntária do Instituto Cacau (Centro de Apoio à Criança e Adulto com Autismo de Lorena).
No total, participaram 470 profissionais da Educação de Lorena e também de cidades da região, que foram convidadas: Guaratinguetá, Cachoeira Paulista, Cruzeiro e Potim.
A formação aconteceu no Teatro São Joaquim, numa parceria do Instituto Cacau com a Secretaria da Educação da cidade, que foi possível graças à implantação da Lei Municipal no 3757/2017, que instituiu a Semana de Conscientização do Autismo de Lorena, colocando as atividades do mês do autismo no calendário oficial do município.
Também foi em cumprimento à Lei 3757 que a Caminhada de Conscientização (realizada no dia 6, no Centro da cidade) entrou no calendário municipal como dia letivo, contando com a presença de cerca de mil pessoas.
O secretário de Educação de Lorena, prof. Júlio Brebal, participou da abertura da Semana Formativa, destacando a importância da parceria com o Instituto Cacau e agradecendo à equipe do CRE (Centro de Recursos Especiais). “São muitos desafios que nos impõem o processo de inclusão, mas temos uma equipe de profissionais de muita competência e interesse pela promoção do desenvolvimento de nossos educandos nesse processo”, disse.
Para Analice Barboza, diretora de programas e projetos da Secretaria Municipal de Educação de Lorena, um dos maiores desafios da educação, atualmente, é a inclusão. “Todas as pessoas têm o direito ao acesso igualitário ao sistema de ensino. Foi um momento especial de conhecimento, troca de experiências e enriquecimento profissional e pessoal. A inclusão, além de ser um dever, é um ato de amor ao próximo”, afirmou a profissional, sobre o evento.
Lorena pioneira
O autismo não pode mais ser ignorado. Somente no Brasil, estima-se que existam cerca de 2 milhões de autistas. Pessoas que precisam ser respeitadas, atendidas em suas necessidades (incluindo acesso ao diagnóstico e tratamento para desenvolvimento de habilidades) e inseridas na sociedade (a começar pela escola e, dependendo do caso, também no mercado de trabalho). Para que tudo isso seja possível, torna-se imprescindível que sejam criadas políticas públicas, para que autistas e suas famílias tenham acesso à estrutura necessária.
Neste cenário, Lorena é pioneira na região. Em 2017, entraram em vigor duas leis municipais, propostas pelo vereador Fábio Matos e sancionadas pelo prefeito Fábio Marcondes.
Além da Lei de Conscientização (3757/2017), também está em vigor a Lei no 3751/2017, que implantou o Programa Municipal dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista em Lorena.
Por isso, hoje, Lorena caminha no sentido do ampliar o atendimento aos autistas. Inclusive, já existe um convênio da Secretaria da Saúde da cidade com a Apae, para atendimento de autistas com equipe multidisciplinar, incluindo neuropediatra, psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional.
E no dia 27 de abril próximo, o Instituto Cacau realiza, com apoio da Prefeitura, o 1º Seminário de Autismo de Lorena, no Teatro São Joaquim, com especialistas na área de todo o Brasil. Totalmente gratuito, as inscrições para o evento foram esgotadas em pouco mais de 24 horas.
Transtorno do Espectro Autista
O autismo – ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), nome oficial – é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por déficit na interação social, comunicação e comportamento. Existem diversos subtipos do transtorno, com características tão abrangentes que se usa o termo “espectro”, pelos vários níveis de comprometimento.
Existem desde pessoas com condições associadas (comorbidades, como deficiência intelectual ou epilepsia), até pessoas independentes, que levam uma vida comum (muito mais provável que isso aconteça quando o autista inicia as terapias o mais cedo possível). No entanto, há pessoas que levam vida “normal” e sequer sabem que são autistas, pois não têm diagnóstico. Estes, no entanto, enfrentam suas dificuldades sem apoio especializado.
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