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Santa Casa esclarece caso de medicação de R$ 160 mil para aplicação em criança de 3 anos

24/05/2022

EDITADA EM 25/5, ÀS 11H

PUBLICADA EM 24/5, ÀS 17H30

 

Após Boletim de Ocorência registrado em 19 de maio, a Polícia Civil de Lorena passou a investigar o desaparecimento de uma medicação de alto custo dentro da Santa Casa da cidade. Ela seria usada no tratamento de uma criança de três anos, portadora de AME (Atrofia Muscular Espinhal), que precisa de cinco doses de uma medicação importada, ao custo de R$ 160 mil cada dose. O tratamento só foi possível após dois anos de disputa judicial e esta seria a última aplicação.

Caso a criança não receba essa medicação nos próximos dias, pode perder todo o tratamento, que custa R$ 800 mil no total.

Na primeira nota oficial, publicada por este Portal de Notícias na tarde de terça-feira, 24 de maio, a Santa Casa havia informado: “A Santa Casa de Lorena informa que está realizando a rastreabilidade de todos os pacientes que necessitam da medicação Spinraza para AME (Atrofia Muscular Espinhal). Até a finalização desse procedimento protocolar, a instituição não irá se manifestar”.

Essas eram as únicas informações oficiais disponíveis desde o dia do desaparecimento da medicação.

No entanto, às 19h09 desta terça-feira (horas após a divulgação da notícia por este Portal), a instituição enviou um novo posicionamento oficial: “A Santa Casa de Lorena informa que identificou, após a conclusão da rastreabilidade interna, que a medicação para AME (Atrofia Muscular Espinhal) reservada ao Thalysson foi ministrada em outro paciente com as mesmas necessidades medicamentosas de tratamento para a doença.

No momento, a instituição está trabalhando em diversas frentes para a rápida obtenção do medicamento, buscando assegurar ao paciente seu direito pela continuidade do tratamento”.

Na manhã desta quarta-feira, dia 25, questionada sobre se haveria uma previsão de quando chegaria o medicamento para Thalysson, a assessoria de imprensa da Santa Casa de Lorena reforçou: “Estamos em contato com o Ministério da Saúde para que o medicamento chegue o mais breve possível”.

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