Promover a prevenção e o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) é o objetivo da Meta 5 e um compromisso do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) da Santa Casa de Lorena, que realizou uma série de treinamentos alinhada às Metas Internacionais de Segurança do Paciente, estabelecidas pela Joint Commission International (JCI), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A problemática das IRAS consiste em um grande desafio para a saúde pública em todo o mundo. Estima-se que, no Brasil, a taxa de infecções relacionadas à assistência à saúde atinja 14% das internações. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 234 milhões de pacientes são operados por ano em todo o mundo. Destes, um milhão morre em decorrência de infecções hospitalares e sete milhões apresentam complicações no pós-operatório.
A infecção relacionada à assistência à saúde é qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital e em outros locais que ofereçam cuidado e assistência à saúde, ou após a alta hospitalar, desde que estejam relacionadas com a internação ou com os procedimentos realizados.
Fundamentado em evidências científicas e nas melhores práticas internacionais, o treinamento da Meta 5 abordou a importância da higienização das mãos como uma medida simples e crucial para evitar a disseminação de microrganismos patogênicos e a ocorrência de infecções cruzadas em ambientes hospitalares, instruindo os participantes sobre as técnicas e os diferentes momentos em que a higienização das mãos é necessária, como antes e após o contato com os pacientes, antes de realizar procedimentos invasivos e após a manipulação de objetos e superfícies.
O treinamento proporcionou uma abordagem prática e interativa, oferecendo simulações de situações reais enfrentadas pelos profissionais de saúde no dia a dia. Essa prática ajuda a reforçar as técnicas corretas de higienização das mãos e o uso adequado de produtos antissépticos. Além de sensibilizar os participantes sobre a importância do uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante os procedimentos, visando à segurança tanto do paciente quanto do profissional.
Várias medidas possuem eficácia na prevenção de IRAS, entre elas, “a limpeza do ambiente, a utilização da técnica correta para inserção e manutenção de dispositivos invasivos, como a sonda vesical de demora, mas a higiene das mãos é uma medida simples e crucial neste cenário”, explica Amanda Ribas, médica da Qualidade e responsável pelo Núcleo de Segurança do Paciente da Santa Casa de Lorena.
A qualidade da assistência e a segurança do cuidado ofertado pelos profissionais de saúde dependem também do envolvimento apropriado dos pacientes, visitantes e acompanhantes. Esta etapa é tão importante que a OMS elegeu para 2023 o tema “engajando o paciente para a segurança do paciente”, com o slogan “Vamos ouvir a voz do paciente!”.
A Dra. Amanda Ribas ressalta que, para isso, algumas recomendações importantes devem ser seguidas. “O paciente deve entender e participar da proposta do seu tratamento; visitantes e acompanhantes também devem higienizar as mãos e não devem circular de um leito para outro; e caso tenham sintomas respiratórios, não devem frequentar o hospital.”
O programa de treinamento do NSP é uma peça fundamental no compromisso da instituição com a segurança do paciente, reforçando sua posição como referência em saúde e qualidade no atendimento à comunidade, sempre comprometida com o bem-estar de seus pacientes e com a excelência na prestação de serviços de saúde.
Para isso, foram elaborados os protocolos assistenciais seguindo as 6 metas internacionais que visam a garantia das melhores práticas durante o atendimento ao paciente, com o objetivo de eliminar ou reduzir em todo o mundo os riscos e não conformidades na assistência à saúde. São elas:
1 – Identificar o paciente corretamente;
2 – Melhorar a eficácia da comunicação;
3 – Melhorar a segurança dos medicamentos de alta-vigilância;
4 – Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto;
5 – Reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde;
6 – Reduzir o risco de danos ao paciente, decorrente de quedas.
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