Segundo consta, a médica de Guaratinguetá foi encontrada morta dentro de uma mala no próprio apartamento, em São José do Rio Preto (SP). Thallita da Cruz Fernandes, de 28 anos, apresentava ferimentos pelo corpo que teriam sido provocados por objeto cortante. Vizinhos de Thalita relatam que ouviram uma discussão dela com o namorado no apartamento. #repost da jornalista @danidias.metropolitana

“Nossos sentimentos a toda família da jovem médica de Guaratinguetá Thalita da Cruz Fernandes.

Infelizmente a violência contra a mulher ainda faz milhares de vítimas no Brasil todos os dias, e os números, ainda são alarmantes.

Quase 30 por cento das mulheres do nosso país, acima de 16 anos, foram vítimas de algum tipo de violência ou agressão em 2022. Ou seja, mais de 18 milhões de mulheres. Adolescentes, jovens, adultas e idosas. Esses dados são do fórum brasileiro de segurança.

Não podemos fechar os olhos para essas tristes estatísticas. Precisamos ser vigilantes. Dentro de casa e em nossos trabalhos.

Nesse mês estamos vivendo o Agosto Lilás. Mês de aniversário da Lei Maria da Penha e de conscientização e combate à violência contra mulher. Temos que continuar lutando, conscientizando e denunciando. Temos um longo e duro caminho à percorrer.

As leis e os programas de amparo às mulheres são criados com base em dados. Se a denúncia não é feita, o poder público não tem dados para que ele possa a cada dia, criar mais leis e programas que protejam essa mulher. Além da denúncia a rede de apoio dessa mulher é de extrema importância: irmã, amiga, amigo, pai, mãe, todos podem ajudar.

Nossos sentimentos à família da Thalita, assim como a todas as famílias que já passaram por isso.

Precisamos que os lares, às escolas, a sociedade e o poder público sejam educados para olhar às questões referentes às mulheres de forma diferenciada!

A luta continua. Não se Cale

IMAGEM @guaratinguetanews