Como parte das ações do “Setembro Amarelo”, o Centro Integrado de Humanização (CIH), da Santa Casa de Lorena, promoveu uma palestra com o tema “O que vem antes do suicídio? Sentimentos e Pensamentos que levam ao ato”. Ministrada pela psicóloga Clínica, Gabriella Averaldo, a palestra trouxe uma abordagem abrangente sobre como identificar e lidar com as emoções que muitas vezes são negligenciadas, mas que desempenham um papel crucial na saúde mental das pessoas.

O evento reuniu cerca de 70 colaboradores e propiciou relatos pessoais compartilhados por algumas das pessoas presentes, que falaram sobre suas próprias experiências de superação dos sentimentos depressivos e pensamentos suicidas. “Essas histórias ajudaram a quebrar o tabu em torno do assunto, mostrando que falar sobre o tema é fundamental para a prevenção”, afirma a Santa Casa, em nota.

Ainda que o ato suicida seja considerado um fenômeno multifacetado e que os sentimentos e pensamentos que podem levar a ele variem de pessoa para pessoa, existem alguns sentimentos e pensamentos comuns que podem contribuir para a ideação e, em alguns casos, para a tentativa de suicídio. Estes incluem:

– Isolamento social: sentir-se solitário, desconectado ou sem apoio social

– Depressão: a depressão clínica é um fator de risco significativo para o suicídio

– Ansiedade extrema: a ansiedade crônica ou extrema pode levar ao desejo de escapar da angústia

– Perda significativa: a morte de um ente querido, o término de um relacionamento ou a perda de algo precioso podem levar a um intenso sofrimento

– Transtornos mentais não tratados: a falta de tratamento pode aumentar o risco

A palestrante também abordou o encaminhamento e direcionamento para as áreas e recursos que podem oferecer ajuda a quem está passando por momentos difíceis.

Se alguém que você conhece está demonstrando sinais de sofrimento emocional ou pensamento suicida, é essencial buscar ajuda profissional e oferecer apoio emocional.

O suicídio é prevenível e a intervenção adequada pode salvar vidas.

Converse gratuitamente com os voluntários do Centro de Valorização da Vida, 24 horas por dia, pelo número 188 ou pelo chat no site cvv.org.br.