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Polícia Civil desmancha esquema de fraude de CNH’s

29/06/2017

Nesta quinta-feira, 29 de junho, a Polícia Civil realizou a Operação “Sem Fronteiras”, sob o comando dos delegados dr. Ernani Ronaldo Giannico Braga (de Lorena), dr. Mário Celso Ribeiro Senne (Cachoeira Paulista) e dr. Alexandre Consentino (Seccional de Cruzeiro), e por policiais civis da Delegacia de Polícia do Município de Lorena.

Segundo dr. Braga, o objetivo da Operação é reprimir fraudes na emissão de Carteiras Nacionais de Habilitação, pelo Detran-SP, originárias de um esquema de corrupção. Na Operação, foram presos J.R.S.P. de Autoescola em Cruzeiro; e J.R.S.P., vulgo “Beto”, proprietário de Autoescola na cidade de Várzea Paulista.

“Os dois presos foram autuados em flagrante delito pelos crimes de corrupção ativa, associação criminosa e falsidade ideológica”, explica dr. Braga. “Na Operação, apreendemos diversos documentos fraudulentos emitidos pelo Detran e material para logística para a citada fraude, como ‘dedos de silicone’ e documentação oriunda do Detran-SP de modo irregular”, completa o delegado.

Também participaram da Operação policiais civis de Cachoeira Paulista, do 1º Distrito Policial de Lorena, 1º Distrito Policial de Cruzeiro, Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes da Seccional de Cruzeiro, Corregedoria do Detran-SP (comandada por Waldirene Santana dos Santos) e Diretoria do Detran – Vale do Paraíba (comandada por Eduardo Gomes). “É importante registrar que houve integração total nas investigações entre a Polícia Civil e os setores de direção e investigação do Detran-SP, uma vez que se trata de uma fraude originária de um acusado da cidade de Lorena, em conluio com um proprietário de autoescola, na cidade de Várzea Paulista. E já sabemos que existem outras pessoas envolvidas nestes crimes”, continua dr. Braga.

“Os dois presos foram autuados em flagrante delito, inclusive porque pela documentação apreendida, a ação criminosa continuava em pleno andamento. E como já investigado, envolve beneficiários não só do Vale do Paraíba, mas de todo o Brasil”, finaliza dr. Braga. As investigações continuam.

COLUNISTAS / Redação

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