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COLUNISTAS / Cantinho literário

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19/08/2015

Em agosto,
o balanço do país,
do estado,
da cidade
balança o ponteiro do infinito
da saudade,
 
da esperança de que o país
se recupere hoje ou amanhã,
semana que vem, em março
ou algum dia, e saia
dessa profunda baderna e anomia.
 
O relógio marca o tempo da paciência,
pois reconhece a urgência do momento,
da política, esse abismo no qual todo poder
e todo dinheiro do mundo mergulham sem ruído.
 
Deixei uma mensagem em vosso e-mail,
dormindo algum tempo atrás.
Perguntai, averiguai:
 
“A economia não é um jogo de pôquer.
É um jogo de xadrez onde as jogadas
estão a descoberto;
enxerga-as quem delas entender.
A administração da economia mundial
entrou em decadência, Excelência.
Mas, a lua fora de curso é implacável e denuncia:
o que falta é sabedoria, despertar as áreas
adormecidas do vosso cérebro, para obter
uma visão abrangente de toda nossa gente.”
 
Não precisais responder.
A palavra é prata.
O silêncio é ouro.
 
Só precisais saber qual estrela seguireis
em busca do tesouro, para que a alma de um povo
(que dizem), um dia já teve esperança
não a perca jamais.

COLUNISTAS / Regina Rousseau

Membro fundadora da Academia de Letras de Lorena, da qual é atualmente a diretora Cultural, Regina Rousseau é licenciada em Pedagogia, professora, escritora e aprendiz de poeta. Compõe versos simples, melódicos e suaves para si mesma e para seu leitor. Em 1998, editou seu primeiro livro de poesias, “O Canto do Rouxinol”. Escreveu outros romances, ensaios e crônicas, muitos a serem editados. Escreveu no jornal Guaypacaré por 16 anos, uma coluna semanal; atualmente, escreve no jornal “O Lorenense”, no Cantinho Literário.

 


reginarousseau@hotmail.com

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