Autor: Nelson Pesciotta

Membro da Academia de Letras de Lorena. Licenciado em Filosofia e Bacharel em Direito, jornalista e sociólogo. Aposentado do Magistério estadual, no qual foi professor, diretor de escola (só no antigo CEEN Arnolfo de Azevedo, atuou durante 15 anos) e supervisor de ensino. No ensino superior, lecionou na Unitau e na antiga Faenquil (hoje EEL-USP), da qual é patrono do Colégio Técnico.  Foi secretário de Educação e Cultura, em Lorena.Manteve, por mais de 20 anos, coluna semanal no Jornal Guaypacaré.  Promoveu, durante muitos anos, o concurso de declamação Arnolfo Azevedo e outros certames culturais e cívicos.  Foi presidente do Instituto de Estudos Valeparaibanos.  Tem 91 anos de idade.

Maioridade penal: minha opiniãoEstá em discussão a idade a partir da qual a pessoa tem responsabilidade por atos criminosos – 16 anos é a nova proposta, 18 anos o mínimo atual. O assunto merece amplo debate, já que a criminalidade tem crescido bastante. Para mim, acho que seria mais importante fazer, antes, uma revisão no Código Penal, para agilizar a aplicação de penas e a responsabilização dos homens públicos que saqueiam a nação, como termos assistido ultimamente.A cultura valeparaibana homenageadaSábado próximo (dia 11), em São Francisco Xavier (distrito serrano de São José dos Campos), acontecerá um festival dedicado à cultura…

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A Academia de Letras de Lorena viveu uma tarde muito feliz no dia 21 de março, com dois lançamentos literários importantes, de autoria de seus membros – Pedro Alberto de Oliveira e Wanderley Gomes Sardinha.A obra do Pedro é um primor de poesias – “Palavras Soltas”. Belas idéias em curtos textos de alta inspiração. Já o livro do Wanderley – “Feitos históricos do 5o BIL” – resgata momentos importantes da unidade militar lorenense.Acresce ao valor do primeiro o magnífico prefácio do José Luiz de Miranda Alves, com o significativo título ‘Pedro Alberto:as palavras ao encontro das coisas’. Cobertor curtoAvisei, embora não…

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Nossa economia não vai bem das pernas, sinto isto no noticiário da imprensa. A Argentina parece que está pior, isto não nos consola. Em vez de brigarem tanto, nossos partidos deveriam pensar patrioticamente, fazerem todos um inventário de culpas e tomarem juízo porque, no final, o povo todo é quem sofre.Nesta época de manifestações, há no ar um cheiro de pólvora… É hora de avaliarmos os estragos na vida nacional pelos sucessivos casos de assalto aos cofres públicos. Será que isso vai virar moda?

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“Depois da porta arrombada… cuidemos da fechadura”. Eis um dito popular bem conveniente para retratar os cuidados dos nossos governantes com a crise hídrica. Agora já pensam em obras gigantes para o desvio de cursos d´água, inclusive na nossa região. Ninguém, que eu saiba, propôs prevenções técnicas. Será que agora aprendem? Tenho dúvidas.Manobra de boa políticaCreio que foi no Rio Grande do Sul. Uma autoridade mandou que torcedores de dois clubes, num jogo de futebol, sentassem intercaladamente na arquibancada. Resultado: em vez de brigas… muitos namoros.Hora da poesiaCantiga de ViúvoDe Carlos Drummond de Andrade A noite caiu na minh`alma, fiquei triste sem querer.…

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Nosso Vale precisa prestar uma homenagem ao Cristovão Cursino, proprietário de uma gráfica em São José dos Campos, que criou um importante certame cultural anual em São Francisco Xavier, simpático distrito daquele município, sob a forma de um concurso literário, já em terceira edição e pleno de sucesso. No ano passado participei da banca julgadora, honra que já não posso ter devido a problemas de saúde. Mas do meu retiro paulistano acompanho os preparativos do grande concurso, a que devem comparecer os que não acreditam nos valores intelectuais da nossa região. Nossa lutaNão me apavoro, mas reconheço que nossa sociedade está em…

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A crise hídrica nos faz pensar muito: o que temos feito com os bens que a natureza nos oferece? Até aqui, a água era de pouco valor, por ser abundante. Como agora nos assusta a ameaça de seca nas torneiras, todos se perguntam: por quê? Os governos são logo culpados, mas quantos de nós temos usado de parcimônia no seu consumo?Em minha casa, há muitos anos, uma doméstica pediu as contas, irada, porque achou ridícula a atitude de minha esposa em pedir que mantivesse a torneira da cozinha fechada enquanto ensaboava os talheres ou fazia alguma outra coisa. O pouco…

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Da minha vida no magistério guardo boas lembranças, como a passagem pela Escola Normal Euclides da Cunha, de São José do Rio Pardo, lecionando, em 1949, Sociologia da Educação.Da boa turma que lá tive, um aluno destacou-se o Márcio José Lauria, que veio a ser um intelectual puro, com obras publicadas, uma das quais acabo de ler – “Tempo ao tempo”, excelente. Formou-se depois em direito, foi professor universitário, diretor da faculdade, diretor da Casa da Cultura de lá; é membro da OAB, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, da Academia Cristã de Letras e de outras instituições…

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… que o Rio Paraíba teria de socorrer a cidade de São Paulo e imediações – e isto acaba de ser anunciado pela imprensa. Oxalá não acabem com ele também. O Rio de Janeiro não vai gostar da idéia porque nosso Paraíba também é sua fonte…Vamos ver o que acontecerá.e antes que chegue o deserto, é bom que nossos governantes incrementem o reflorestamento na região. Ninguém suporta tanto calor e tanto desastre ambiental.

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