Por Wagner Ribeiro
Eu sou aquilo que me definem
a escultura mal formada
da política da coordenação às avessas
não sou artista, sou o crítico das peças teatrais já programadas.
O artista que nunca viu as falas
um reflexo distorcido deste vitral que provenho.
A representação mísera
da discórdia de uma má formação;
sou o barro das mãos dos oligarcas;
A argamassa destes construtores
sou lama hipócrita da barra das calças dos controladores.
Da apoteose tecnológica, eu sou
o sacerdócio da adoração ao vazio
o reflexo das coisas infernais.
Embora veja tudo, não sei nada
Pensando que sente tudo, sentido algum possuo.
Aos meus pés, o universo possuo,
em minhas mãos, a vida
E, por assim dizer, eu sou o centro de tudo
Quando o tudo é nada.
Sobre o autor:
Wagner Ribeiro nasceu em Lorena – SP, no dia 18 de fevereiro de 1998, e hoje mora em Piquete –SP. Tem 16 anos e está cursando o 2º ano do Ensino Médio e do ensino de Técnico em Química pelo Colégio Técnico de Lorena, que pertence à USP e está inserido na Escola de Engenharia de Lorena (EEL-USP). Gosta da área de Química, na qual pretende seguir carreira, mas também nutre paixão por Filosofia, Sociologia, além de Literatura, Astronomia e encanta-se por Metafísica. Escreve desde os 8 anos de idade, adora projetos sociais, MPB e Renascimento.
Esse texto é de exclusiva responsabilidade do autor. A AJLL não se responsabiliza pelas possíveis opiniões aqui apresentadas. Respeitamos a criação literária de cada autor, difundindo linguagem literária de linguagem gramatical, em textos que julga ser necessário