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COLUNISTAS / Maria Luiza

O adeus ao José Olímpio Ferreira Leite

07/08/2015

Hoje, 6 de agosto, quando escrevo, faz um mês de seu falecimento. Olhando para trás, vejo o palacete situado na rua Dom Bosco, hoje da Unisal, pertencente aos Salesianos, quando ali moravam o Cel Olímpio, sua esposa, conhecida como Sá Cota, e sua família; e me lembro de minha vó Graciliana visitando sua amiga no famoso e belo palacete, como é até hoje.
José Olímpio, para nós Zé Olímpio, morou ali na casa de seus avós com alguns irmãos, primos e parentes, que moravam nas fazendas e vinham para a cidade estudar no São Joaquim.
E o Zé Olímpio, adolescente, era um dos mais conhecidos moradores do palacete, pois era muito dado e amigo de todos. Mais tarde, seria vereador entre os mais conhecidos, tudo fazendo para o maior bem da cidade.
Era amigo dos irmãos da Inês Cardoso Machado, minha colega e amiga, quando estudávamos na Escola Patrocínio São José. Encontrávamos, ali na loja de roupas “Casa Albano”, onde trabalhava o estimado senhor José Cardoso Machado, pai da Inês, quando os dois começaram a morar longe… E depois de um tempo, ele já trabalhando na fazenda de sua família, ela já formada professora, continuaram o namoro e se casaram, fundando uma bela família de cinco filhos, gente boa, que engrandece Lorena com seu trabalho e seu amor. São eles: Mariane, Martha, Marisa, Mario Olimpio e Marcos. Mariane foi colega e é amiga da minha filha Ana Luiza. Os filhos deram ao José Olímpio e à Inês treze netos e já oito bisnetos. 
Há treze anos Zé Olímpio ficou viúvo da Inês e, naturalmente, o amor de tantos anos continuou no seu coração, dando força aos seus filhos.
Lembrando o Zé Olímpio, lembro a Lorena do passado, que traz para o presente as festas, as igrejas, as escolas e a memória de quem amou a cidade, trabalhou por ela, deixando sua presença, sua marca na sua família que continua a fazer o bem que aprendeu com seus pais. È bem assim que Lorena continua a mesma Lorena, embora sem as palmeiras imperiais…

COLUNISTAS / Maria Luiza Reis

Maria Luiza Reis Pereira Baptista é diretora de escola aposentada, membro da Academia de Letras de Lorena, da qual é sócia fundadora. Membro do IEV (Instituto de Estudos Valeparaibanos) e autora do livro de poemas “Chuva Doce”. Foi colunista do Jornal Guaypacaré durante mais de dez anos, tendo escrito mais de 400 crônicas.

 


baptista@demar.eel.usp.br

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