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COLUNISTAS / Maria Luiza

Dia dos ex-alunos do São Joaquim

15/10/2015

O dia dos ex-alunos do Unisal já passou. Foi em setembro, quando costumava ser em outubro. O motivo foi a realização do ENEM. Mas, apesar da mudança, soube que deu certo e muitos ex-alunos vieram pra o encontro anual. Infelizmente, nós aqui de casa não pudemos comparecer. Mas soubemos que tudo correu como se esperava: a missa concorrida com o Superior Pe. Edson (padre Edinho) celebrando, o Pe. Guedes, que trabalhou no São Joaquim anos atrás e é muito querido por todos concelebrando, ao lado, é lógico, com os de casa, Pe. Mário, Pe. Alexandre, Pe. Cláudio.
O almoço, as músicas (Oh! Dom Bosco te ofertamos; Auxiliadora, Virgem Formosa), as palavras, tudo o que concorreu para formar a base da educação salesiana em Lorena concorreu também para abrilhantar o encontro.
A véspera sempre é também animada, com o jantar ou a pizza no Castelinho ou no Pissanga, ou, às vezes, no Comercial, onde todos se abraçam, falam de suas famílias (muitos as trazem) e matam as saudades dos tempos escolares, relembrando fatos engraçados e inesquecíveis. 
Os antigos padres professores são também sempre lembrados pelos ex-alunos mais antigos, mesmo os que não chegaram a ser seus alunos, mas ouviam sempre falar deles, como, por exemplo, do latinista Pe. Ravizza, exigente na disciplina e nos estudos; o Pe. Renaudin, expert no Inglês e na bondade e na atenção para com todas as pessoas; Pe. Leôncio, conhecido internacionalmente pelos seus conhecimentos filosóficos e pedagógicos e atencioso para com todos os que o procuravam; Pe. Hugo, sábio e santo, lembrado aqui no Santuário todos os dias.
Soube que os Viotti de Baependi, sul de Minas, presentes todos os anos, sempre amigos dos Salesianos, este ano não vieram. Por que será? Não fiquei sabendo se alguma turma daquele tempo comemorou seu cinquentenário, ou outra data durante este encontro.
Sob diversos aspectos, é sempre bom realizar este encontro todos os anos: é a história que volta e se firma; é a memória de pessoas inesquecíveis que marcaram vidas; é a firmeza e a solidez de uma escola que, há quase 120 anos, faz e abrilhanta a história de Lorena e da educação, não só aqui, mas em todo o país. Amém! E que assim continue pelos séculos afora…

COLUNISTAS / Maria Luiza Reis

Maria Luiza Reis Pereira Baptista é diretora de escola aposentada, membro da Academia de Letras de Lorena, da qual é sócia fundadora. Membro do IEV (Instituto de Estudos Valeparaibanos) e autora do livro de poemas “Chuva Doce”. Foi colunista do Jornal Guaypacaré durante mais de dez anos, tendo escrito mais de 400 crônicas.

 


baptista@demar.eel.usp.br

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