Não há como parar a ampulheta e o relógio, querido.
Areia e ponteiros caindo através do vidro.
De hora em hora, o indicador é vazado.
Em pequeno e estreito, esse mundo é fechado.
Cada momento que nos pertence perece;
da gestação à linha tênue da idade, amanhece.
Mas desta vez está indo o último pôr do sol…
e a neve, por sua vez, agora desce.
Glória! Na eternidade continua nossa história.