Dia 30 de novembro foi a comemoração que, aliás, foi bonita, concorrida e evocativa. Aconteceu nas dependências do Sindicato, no bairro da Ponte Nova, onde funciona a Escola do Jovem Aprendiz. O presidente do Sindicato Rural de Lorena, José Fernando Paiva Nunes, estava lá com sua esposa, a querida e simpática Ana Maria, recebendo a todos com atenção e simpatia. Fiquei feliz também porque vi e falei com muitas pessoas, amigos do passado, conhecidos que fazia anos que eu não via. Eles também se lembraram e falaram comigo. Fiquei feliz pela atenção de todos!

Às 16h, com a celebração da santa missa pelo bispo diocesano Dom João Inácio, foi iniciada a comemoração – Dom João Inácio fez uma bela homilia, ressaltando a importância do cultivo da terra. Um belo conjunto musical estava ali enfeitando a festa e principalmente a missa. Depois, houve a abertura da sessão com a presença das autoridades municipais, o sr. prefeito Fabinho Marcondes, o secretário da Agricultura Nelson Monte Claro Bittencourt, o ex-vereador Carlos Marcondes Filho, representantes de sindicatos, secretários e pessoas ligadas ao agronegócio.

Depois, falou o presidente do Sindicato, José Fernando. Diversas pessoas ligadas ao trabalho agrícola falaram sobre o trabalho útil, necessário e bem feito, realizado pelo sindicato e seus funcionários, principalmente pelo seu presidente. Após a sessão comemorativa, houve um delicioso coquetel, com salgadinhos quentinhos. Vi que diversas pessoas amigas e conhecidas encontraram-se matando as saudades (como eu) e ficaram mais contentes ainda.

E nós, lorenenses, ficamos felizes vendo e usufruindo do trabalho realizado pelos agricultores e seu Sindicato, que enriquecem Lorena. O cultivo da terra, principalmente agora, com as mudanças climáticas que infelizmente já estamos sentindo, não é um trabalho fácil; e se os agricultores e seus empregados não quisessem realizá-lo, como ficaríamos nós, o povo que não lavra e não cuida da terra?

Depois de ver a bonita comemoração que ressalta o agronegócio em nossa cidade e região e ainda ler o caderno sobre agronegócios do Estadão, senti que a economia do Brasil não está assim tão assustadoramente indo para baixo e nos levando junto. Vejam o que li: “Futuro sustentável: Integração da lavoura, pecuária e floresta ganha força no país”, e “Milho – O Brasil é o mais competitivo do mercado internacional. O milho brasileiro pode ter safra recorde, enquanto Estados Unidos perdem competitividade”. Além disso, vi o artigo de Fábio Meirelles, presidente do Sistema Faesp/Senar-HR/SP: “A economia brasileira na perspectiva da agropecuária”. No artigo falando sobre as perspectivas do Brasil no século 21, ele diz: “obviamente, a turbulência atual pela qual passa o país não contribui para uma análise precisa. Entretanto quando se projeta a economia, sobretudo no setor do agronegócio, os prognósticos ainda são muito positivos”.

Quem não fica mais animado, não levanta a cabeça lendo isso? Estamos nos sentindo no chão, caídos; porém, o agronegócio levanta o Brasil e nos diz que na parte mais importante, aquela que sustenta a vida, que é a alimentação, o Brasil vai bem e ainda ajuda o mundo!

Por isso, conscientes dessa verdade, nos sentimos aliviados e cumprimentamos os produtores rurais, principalmente os nossos, agradecendo-lhes e pedindo que Deus os guarde e os livre da corrupção que rebaixa o nosso país. E viva o agronegócio e os agricultores!