Antes de ir para uma escola (o que aconteceu aos 6 anos de idade), já havia aprendido a ler, fazendo a leitura de partes do jornal diário que meu pai assinava – o Diário Nacional – década de 20.
Alguém se lembra dele? E cresceu minha ligação com a imprensa. Ainda em Pindamonhangaba – onde passei a infância e fiz os cursos primário e ginasial – assinei, com pseudônimo, uma coluna no semanário “A cidade”. Na Escola Normal, em Taubaté, fiz uma publicação mensal. E em Campinas, cursando filosofia, já na década de 40, iniciei-me no jornalismo profissional, na redação do “Diário do povo”, até vir para Taubaté, onde entrei para o “Diário do Vale”. Morando então em Pindamonhangaba, fundei ,com Rômulo Campos Darace, o semanário “7 Dias”. Em Lorena, ainda tive uma aventura no saudoso “Guaypacaré”.
Atualmente, já com 92 anos de idade, continuo aficionado à imprensa, devorando meu jornal diário e revistas semanais. Só um filho, o Fernando Paulo, herdou a minha vocação.