Por Gustavo Andrés Diaz
O fluxo do tempo não para.
Por isso, nossos corpos são como máquinas.
Máquinas do tempo, relógios de pêndulo, de areia.
Porém, não somos perfeitos.
Nossos períodos pré-determinados,
giram as engrenagens coordenadamente.
Constroem um ser de alma amedrontada.
O “tic-tac” sombrio alertando o fim.
Uma vez um relojoeiro me disse:
“Para que o relógio não pare, é preciso dar corda.
Mas cada relógio tem uma chave diferente”
Foi então que percebi a ironia.
A chave não está conosco.
O fluxo não se reverte.
As badaladas só aumentam.
E as engrenagens desaceleram.
Param.
Biografia:
Gustavo Andrés Diaz é estudante de Física. Sempre buscando os pequenos detalhes ao seu redor e, quando encontra, os põe no papel mostrando o quão interessantes podem ser. Escreve suas histórias aos poucos, esperando uma iluminação criativa para juntar os pedaços. Otimista, segue a vida determinado e procurando sempre uma risada.
Espaço reservado às produções dos acadêmicos da Academia Jovem de Letras de Lorena. Membros da AJLL: Beatriz Neves, Camila Loricchio, Danilo Passos, Gabriela Costa, Gustavo Alves, Gustavo Diaz, Heron Santiago, Isnaldi Souza, Jéssica Carvalho, João Palhuca, Julia Pinheiro, Lelienne Ferreira, Lucca Ferri, Samira Tito, Thiago Oliveira, Vânia Alves e Wagner Ribeiro.
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