Hoje eu quero convidar a refletir sobre a humildade. Primeiramente vamos à definição da palavra. Segundo consta no site Wikipedia, “humildade” vem do latim humilitas, e é a virtude que consiste em conhecer as suas próprias limitações e fraquezas e agir de acordo com essa consciência. Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas.
A humildade é considerada pela maioria das pessoas como a virtude que dá o sentimento exato do nosso bom senso, ao nos avaliarmos em relação às outras pessoas. Características como cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade, embora sejam frequentemente associadas à humildade, são independentes. Portanto, quem as possui não precisa necessariamente ser “humilde”.
Muitas pessoas não têm a real consciência de suas limitações e de que, mesmo sendo experts em determinado tema ou assunto, acabam sendo totalmente ignorantes em outros. Ou seja, ninguém atinge a perfeição ou a excelência em tudo.
Todos temos nossas qualidades e qualificações em virtude de genética, dom, esforço próprio e constante aperfeiçoamento e aprendizado.
Normalmente, quem é muito bom em algo tende a achar que mais ninguém consegue ser tão bom naquilo quanto ele. E muitas pessoas, para se sentirem superiores ou melhores que as outras, as desqualificam constantemente, atribuindo-lhes defeitos. Assim, ao diminuir o outro, a pessoa se sente grande.
Diminuir ou desvalorizar o próximo não é bom. Exaltá-lo, porém, tampouco. A gente deveria mesmo é se tratar como iguais, que é o que realmente somos. Nunca se ache! Nem mais, nem menos.
Aline de Castro Machado é advogada há 18 anos, mãe de Bruno Machado, jornalista, e além de profissional, uma mulher em busca constante de novos desafios. Sente necessidade de refletir para tentar se autoconhecer e ao menos tentar conhecer melhor esse ser tão complexo que é o ser humano.
Apaixonada por um texto de Aina Cruz, intitulado “Teoria das pessoas complexas”, cujos trechos preferidos são: “É um tipo de gente que não sabe comer a vida pelas bordas e já enfia a colher, com tudo, no meio da sopa. Arriscam queimar a língua, porque sabem que se queimar passa… Mas para uma pessoa complexa, é a morte levar a vida a acomodar-se. Fazer as coisas porque vai ser mais confortável ou socialmente aprovado. Não se trata de rebeldia, nem de originalidade. É apenas que um coração complexo pulsa em arritmia, tem um compasso diferente… Essa gente complexa detesta assuntos burocráticos, relações burocráticas, protocolos, regras sociais… Assim, vivem cada dia como se fosse o único, como se fosse o último… Gente complexa tem alma de poeta mesmo quando nunca escreveu sequer um verso”.
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