O ataque cardíaco, mais conhecido como infarto, tem como principais causas o colesterol alto, a hipertensão e o tabagismo. Fatores conhecidos por parte da população e que, juntos, são responsáveis por quase 30% das mortes no Brasil.
Muito se fala sobre sintomas, precauções e formas de intervir quando nos deparamos com alguém nessas condições, geralmente em lugares públicos e com grande movimentação de pessoas. Mas o que fazer quando se está sozinho e, pior, quando você é a vítima do infarto?!
Todos nós estamos sujeitos a infartar e, por isso, nessas horas é bom saber o que fazer. De acordo com o dr. Rogério Krakauer, cardiologista e presidente da regional ABCDM da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), em geral o infarto se apresenta como dor ou opressão no tórax, mas existem outros sintomas que também requerem atenção. Dores que oscilam de intensidade e que podem irradiar para o braço esquerdo, queixo, pescoço e costas e que, muitas vezes, são associadas a náuseas, palidez cutânea e suor frio, gastrite e moleza, são algumas delas.
Paradas cardiorrespiratórias podem ocorrer sem o infarto e nesses casos, as pessoas podem sentir forte palpitação ou apenas tontura forte, perda de sentidos ou desmaio.
“Se uma pessoa estiver sozinha e sentir alguns desses sintomas, é importante tomar uma aspirina para uso adulto, geralmente de 500 mg, ou então três aspirinas infantis, nesse caso de 300 mg cada e, após isso, chamar alguém próximo e procurar rapidamente o serviço médico”, orienta Krakauer.
Para o especialista, é impossível sentir que o coração está parando. O que sentimos, na verdade, é tontura, palidez, suor frio, náuseas, sensação de desmaio e fala desconexa, sintomas que evidenciam um infarto e que requerem cuidado. Aconselha-se, nesses casos, a inspirar e forçar uma tosse profunda e de maneira prolongada várias vezes, para estimular o sistema nervoso enquanto não chega ao hospital.