Quando completar 300 casos confirmados, Lorena vai decretar, oficialmente, que enfrenta uma nova epidemia de dengue. Na manhã desta segunda-feira, 27 de maio, a Prefeitura anunciou que já são 290 casos confirmados da doença; portanto, apenas 10 abaixo do número que o Ministério da Saúde considera como epidemia.
A doença vem evoluindo rapidamente. No dia 7 de março, eram apenas 3 casos confirmados. Na semana passada, eram 218. E hoje, 290. Do início do ano até a presente data, 779 casos suspeitos foram registrados pela Secretaria Municipal de Saúde. Deste número, 290 casos estão confirmados, 119 aguardam resultado laboratorial e 370 foram descartados.
Diante da situação, a Secretaria de Saúde, instalou um Hospital Campanha exclusivo para atendimentos de casos suspeitos da doença. O local já começa a atender nesta segunda-feira, no antigo Ambulatório de Especialidades II (prédio do antigo Inamps), ao lado da Câmara Municipal, na Rua Erendy Novaes Ferreira, 22 – Centro.
Ao chegar ao Hospital Campanha, pacientes passarão por triagem pela equipe de enfermagem e receberão senhas para atendimento médico. O Hospital Campanha tem seis macas para hidratação endovenosa e também fará, de acordo com a necessidade de cada atendimento, entrega de medicamentos antitérmicos, analgésicos, antialérgicos, sais de hidratação via oral e medicamentos para ânsia e enjôos.
Além da medicação e atendimento médico, os pacientes farão, no próprio local, exames de sangue e outros exames específicos de dengue, que serão encaminhados para análise na Secretaria de Saúde. A cada hora, sairão os resultados laboratoriais dos pacientes.
No local, também haverá orientação de prevenção e combate de criadouros do Aedes Aegypti, com agentes de saúde. Os atendimentos do Hospital Campanha acontecerão de segunda à sexta, das 7h30 às 14h. Fora deste horário, a população deve procurar uma unidade de saúde ou o Pronto Atendimento.
A Prefeitura informou, ainda, que os trabalhos de combate aos criadouros e mobilização educativa nas ruas continua durante este período. O objetivo é trabalhar, por meio da educação, na redução de possíveis criadouros da dengue. Mas sem ajuda da população, será impossível controlar o avanço da doença.