Já deixa saudades a Carlina Beraldo Canettieri – a querida Dona Lola, que faleceu neste domingo, 22 de maio, aos 84 anos.

Lola tem uma história bonita de vida… É mineira de Silvianopolis, cidade próxima de Pouso Alegre. Ainda pequena, mudou-se com toda a família para São Paulo. Quando solteira, trabalhou muitos anos na Fontoura, fábrica que produzia o famoso Biotônico. Aos 25 anos, casou-se com Felipe Bueno Garcia. Desde então, dedicou-se intensamente à família, especialmente às duas filhas, porque aos 27 anos, ficou viúva. Nessa época, ela tinha a Sueli, de apenas 1 ano, e carregava a filha Selma no ventre (ela nasceu 2 meses depois do falecimento do marido).

Após ter ficado viúva por 8 anos, casou-se novamente: com o professor José Canettieri, também viúvo, que passou a vida na cidade de Jacareí e tornou-se pai do coração de suas filhas. Em 1980, ele resolveu voltar para Lorena, sua terra natal; e foi assim que começou a história de Carlina, Sueli e Selma na terra das palmeiras imperiais.

Além do marido e das filhas, Dona Lola também era muito amada pelos genros (Germinal Manzanete Mila, com quem Sueli foi casada; e Fernando Araújo, marido da Selma). Foi uma avó especial na vida dos netos Felipe Bueno Gracia Neto, Amanda Bueno Manzanete Ferreira Nunes (e de seu marido João Paulo Ferreira Nunes) e Alfonso Manzanete Mila Neto (e de sua esposa Beatriz Nascimento). Teve a sorte de conhecer e conviver com os bisnetos Theo (10), Helena (7) e Bárbara (3). Com eles, ela virava criança novamente: brincava de futebol, esconde esconde, jogo da memória e por aí vai…

Dona Lola faleceu de choque séptico, após um período de enfrentamento das dificuldades de saúde decorrentes da idade. A despedida aconteceu na igreja do Lar São José e o sepultamento, no Cemitério Municipal.

As lembranças de uma vida tão intensa e amorosamente vivida serão eternas, mas já está fazendo falta sua alegria, suas piadas inocentes, seu senso de humor inabalável, sua devoção a Deus e à Nossa Senhora, bem como a forma como defendia as filhas e a todos que amava.

À família, o nosso mais sincero sentimento, pelo momento difícil da despedida.