Você já viveu esse fenômeno de sentir-se próximo de alguém que está longe ou distante de alguém que está bem ali ao seu lado?
Acredito que sentir alguém que está perto de você, como se estivesse distante, já seja um lugar comum, e ocorra desde sempre. Afinal, a proximidade geográfica não significa que vocês possam estar realmente próximos, digo assim… com o coração em sintonia mesmo. E isso vale para relações de amizades, amorosas, entre pais e filhos e parentes de qualquer grau.
Nos dias atuais, a tecnologia nos proporciona o inverso. Proporciona uma proximidade de quem está distante e pode funcionar muito bem.
Às vezes, você esta mais conectada àquela amiga que mora em outro Estado, sabe mais das alegrias e dificuldades dela, torce, reza e participa, chora e ri junto, mesmo à distância, mesmo que só por Facebook, e-mail ou whatsapp… do que àquela amiga que mora bem ali na mesma cidadeque você. Às vezes você interage mais com aquele primo que não vê há anos e mora lá no Sul do que com aquele que mora ali bem pertinho, na cidade vizinha.
E tudo depende de empatia e interesse. Com isso, quero dizer que, com sintonia e vontade, você pode estar perto e compartilhando com aquela pessoa especial que está distante, mas por outro lado, se não houver vontade, a pessoa bem ali ao lado pode se tornar uma estranha em questão de muito pouco tempo.
Recentemente, vivi uma experiência de amizade muito gratificante, na qual houve uma troca de carinho e confiança incondicionais com uma pessoa que, assim como eu, mantém a relação há alguns anos e troca seus momentos mais felizes e angustiantes… isso aconteceu mesmo tendo nos encontrado pessoalmente poucas vezes, mas ainda assim, alimentando a relação que nos faz tão bem. E sim, nos consideramos amigas; e por incrível que pareça, sabemos, lá no fundo, que se precisarmos, poderemos contar uma com a outra de verdade.
A distância é criada por nós, na cabeça e no coração.
As relações são únicas e incomparáveis e cultivar afeto faz toda a diferença.
Aline de Castro Machado é advogada há 18 anos, mãe de Bruno Machado, jornalista, e além de profissional, uma mulher em busca constante de novos desafios. Sente necessidade de refletir para tentar se autoconhecer e ao menos tentar conhecer melhor esse ser tão complexo que é o ser humano.
Apaixonada por um texto de Aina Cruz, intitulado “Teoria das pessoas complexas”, cujos trechos preferidos são: “É um tipo de gente que não sabe comer a vida pelas bordas e já enfia a colher, com tudo, no meio da sopa. Arriscam queimar a língua, porque sabem que se queimar passa… Mas para uma pessoa complexa, é a morte levar a vida a acomodar-se. Fazer as coisas porque vai ser mais confortável ou socialmente aprovado. Não se trata de rebeldia, nem de originalidade. É apenas que um coração complexo pulsa em arritmia, tem um compasso diferente… Essa gente complexa detesta assuntos burocráticos, relações burocráticas, protocolos, regras sociais… Assim, vivem cada dia como se fosse o único, como se fosse o último… Gente complexa tem alma de poeta mesmo quando nunca escreveu sequer um verso”.
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