Autor: Academia Jovem de Letras

Espaço reservado às produções dos acadêmicos da Academia Jovem de Letras de Lorena.  Membros da AJLL: Beatriz Neves, Camila Loricchio, Danilo Passos, Gabriela Costa, Gustavo Alves, Gustavo Diaz, Heron Santiago, Isnaldi Souza, Jéssica Carvalho, João Palhuca, Julia Pinheiro, Lelienne Ferreira, Lucca Ferri, Samira Tito, Thiago Oliveira, Vânia Alves e Wagner Ribeiro.

Por Gustavo Andrés Diaz O fluxo do tempo não para. Por isso, nossos corpos são como máquinas. Máquinas do tempo, relógios de pêndulo, de areia. Porém, não somos perfeitos. Nossos períodos pré-determinados, giram as engrenagens coordenadamente. Constroem um ser de alma amedrontada. O “tic-tac” sombrio alertando o fim. Uma vez um relojoeiro me disse: “Para que o relógio não pare, é preciso dar corda. Mas cada relógio tem uma chave diferente” Foi então que percebi a ironia. A chave não está conosco. O fluxo não se reverte. As badaladas só aumentam. E as engrenagens desaceleram. Param. Biografia: Gustavo Andrés Diaz…

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Por Camila Loricchio Sim, já passou o Carnaval. Já passaram os bloquinhos, já passaram as bandas, os trios elétricos, a galera correndo cheia de glitter… Foi tudo muito bom, foi tudo super legal, teve música, teve dança, teve a gente se esquecendo de se hidratar, teve a gente conhecendo gente nova e criticando comportamentos que não deveriam ser aceitos pra poder curtir nosso Carnaval em paz. Enquanto você tenta tirar esse glitter grudado até na sua alma antes que o próximo Carnaval chegue, chega junto pra um pensamento. Vamos juntar algumas frases aqui: Dizem que o ano só começa depois…

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Por Samira Florêncio Tito Novos horizontes vão surgindo em meio à tanta confusão, É tanta dúvida do que fazer e do que será… Mas aos poucos tudo vai se ajeitando como deve ser, Afinal de contas, não podemos mudar nosso destino A hora que quisermos. Ele já está escrito e por mais que tentemos fugir Não conseguimos, é inevitável! Só resta seguir a intuição e seguir em frente Com a esperança de que vamos ser felizes Com a nova trajetória. O novo dá medo, mas assim é a vida… Só nos resta ter coragem e seguir em frente… Não sei…

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Por Beatriz Neves Eu li, em algum lugar, que a honestidade é a melhor poesia. Então, resolvi tentar: Vejo, cada vez mais, pessoas cegas de ódio, rancor e de falta de entendimento. Te oferecem drogas, te oferecem armas, te oferecem até a cadeia, mas não te oferecem um abraço ou uma mão amiga. Te falam para não ligar pro dinheiro, para seguir teu coração e ser feliz, mas, na realidade, te cobram o contrário. Só falam da alta do dólar e de como queriam comprar um carro novo. E o pior, se entregam de corpo e alma a algo que…

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Por Lelienne Ferreira Alves Pereira Calazans A menina acordou mais cedo que o normal naquele dia. Estava ofegante e suando, se desvencilhou dos lençóis e foi tomar um banho frio. Em seguida direcionou-se a cozinha para o desjejum. — Bom dia, Mel! Acordou cedo… – disse sua mãe, uma mulher alegre e bonita, ninguém acreditava na idade que tinha, devido ao seu carisma e jovialidade. Ela preparava ovos e torradas para o marido que logo iria ao trabalho e para o filho mais velho, que iria para a escola, por causa das provas de recuperação. Os pais da garota haviam…

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Por Vânia Alves No último dia 5 de dezembro, a Fatea acolheu a comemoração do primeiro aniversário da Academia Jovem de Letras de Lorena – AJLL! Em uma cerimônia intimista, foram compartilhados com familiares e amigos presentes não só os propósitos que a AJLL assumiu para 2015, mas também muitas das conquistas individuais e coletivas que obtivemos ao longo do ano. Por meio da produção artística de cada acadêmico, pudemos demonstrar que, mesmo em tão pouco tempo, nos tornamos uma grande equipe – alinhada aos objetivos de potencializar nossas próprias habilidades, de estudar e divulgar a cultura valeparaibana e de…

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Por Wagner Ribeiro Hoje, morri. Morri soterrado dentro de casa quando colocava meu filho para dormir. Morri, quando deitei no meu quarto e a luz apagou. Nunca mais a vi acesa. Não levantei. Não mais. Morri em Mariana, na praia de lama. Afogado, na lama. Morri em cada peixe que se arraigou de resíduo. Morri sujo. Do ferro da terra, que dela fora arrancado. Por cada casa que foi carregada, por cada respiro. E expirar nunca foi tão dolorido. Haja sustento para tanta dor. A cada instante vejo capuzes pretos. Vivi pela paz, Lutei por ela. Mas ninguém nunca tem…

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Por Heron de Freitas Santiago Esses dias me peguei imaginando como serei quando ficar velho e confesso que algo me perturbou. Será que serei tão limitado com as novidades quanto as pessoas mais idosas da minha vida são hoje? Será que pedirei aos meus filhos para atualizar o hologramador (espero que exista um hologramador)? O homem é um animalzinho singelo e, por mais que sejamos consumistas por natureza, quando nos damos por satisfeitos em relação a um processo, tendemos a nos apegar a ele, o que é perfeitamente natural. Afinal, aprender é humanamente desconfortável. Por isso, quando meu neto tiver…

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