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O teatro e sua utopia

08/06/2015

“Nascido das efervescentes experimentações artísticas dos anos sessenta, o Théâtre du Soleil é, hoje, uma companhia que se encontra muito bem instalada num complexo de cenários, oficinas, palcos e salas de ensaio, montados numa antiga fábrica de munições nos arredores de Paris.

Nesta edição do Arte do Artista, Aderbal Freire-Filho adentra este mundo encantado, uma verdadeira utopia teatral conhecida como La Cartoucherie. Lá ele se encontra com Ariane Mnouchkine, fundadora e diretora da companhia, e com Juliana Carneiro da Cunha, a brasileira da trupe que é quem faz as honras da casa. Radicada por lá desde os anos noventa, a atriz e bailarina carioca já trabalhou com Maurice Bejart, foi premiada pela atuação no filme ‘Lavoura Arcaica’, de Luis Fernando Carvalho, e brilhou nos palcos nacionais em diversas peças, incluindo ‘Mão Na Luva’, de Oduvaldo Vianna Filho, dirigida por ninguém menos do que o apresentador do programa, Aderbal Freire-Filho”.

Assim se apresenta uma das edições da série “A Arte do Artista”, apresentada pelo premiado diretor de teatro brasileiro Aderbal Freire-Filho. No caso, um pequeno documentário sobre o cotidiano de uma das companhias de teatro mais importantes do mundo, o “Théâtre du Soleil”, em Paris. 

Hoje a coluna se contenta em apresentar uma deliciosa entrevista com Juliana Carneiro da Cunha, uma consagrada atriz brasileira que, há mais de 20 anos, faz parte do elenco do grupo comandado por Ariane Mnouchkine – fundadora e diretora da companhia fundada em 1964. 

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Depois de assistir ao vídeo apresentado por Aderbal, veja o outro, que mostra a peça durante a temporada (no primeiro documentário o diretor conversa com Juliana e Ariane sobre o processo de montagem de “Macbeth” – de W. Shakespeare), e confira como o “Théâtre du Soleil” recebe os milhares de espectadores que visitam o complexo teatral durante o ano. 

Theater als Lebensentwurf: javascript:nicTemp();

Ariane define o espaço e todo o complexo funcionamento de sua companhia como uma “utopia”, que nunca chegará a um caminho definitivo, pois o teatro, como a vida, está cheia de surpresas, armadilhas e, o tempo todo, sujeita ao imponderável. 

Delicie-se! 

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