Amor que cura Por Christiane Fonseca
Café sem censura Por Savio de Carvalho
Cantinho literário Por Regina Rousseau
Coisas da vida Por Aline Castro Machado
Comportamento Empreendedor Por Vanessa Espíndola
Crônicas lorenenses Por Olavo Rubens
Direito em pauta Por Marina de Almeida
É isso Por Jose Aurelio
Em poucas palavras Por Nelson Pesciotta
Espaço do Lions Por Lions Clube de Lorena
Espaço do Rotary Por Rotary Club
Falando de teatro Por Caio de Andrade
Falando sério Por João Barbosa
Filatelia Por José Antonio
Flashes Históricos de Lorena Por João Bosco
Inclusão além dos sentidos Por Luciane Molina
Letras em movimento Por Academia de Letras
Maria Luiza Por Maria Luiza Reis
Minuto Reitor Por Wellington de Oliveira
Mundurukando Por Daniel Munduruku
O saber acontece Por Adilson Gonçalves
Outros papos Por Mafu Vieira
Perai, vem cá Por Academia Jovem de Letras
Pra casar! Por Ana Faria
Psicologia: da infância à melhor idade Por Meg Lorenzo Castilho
Viva bem, viva saudável Por Empório Macadâmia
Vivendo com arte a nossa cultura Por AllarteA vida nada mais é que uma sucessão de oxi-reduções, como declaro ad nauseum em casa. O conhecimento do mundo de forma racional é o que nos faz suportar melhor a limitação da materialidade de nossa existência. E também as perdas, desilusões e frustrações.
Não deixaria passar em branco neste espaço o mês de junho, dedicado às fogueiras e comemorações da passagem de mais um solstício. Herdamos a dança ao fogo dos países nórdicos e introduzimos o toque caipira nas vestimentas e na comida. Coroamos a festividade com o sincretismo religioso, trazendo santos – muitos deles também de origem europeia – para o convívio das festas, buscando muito mais o aspecto cultural do que o mítico.
Porém, muitos questionam essa mescla de interesses e de vivências e, literalmente, dança-se miudinho para agradar às estapafúrdias crenças de todos. Estamos perdendo espaços culturais, isso sim. Em festas juninas estão comuns músicas alheias à época e a ausência da alimentação típica. Até comida asiática vi em uma barraquinha de quermesse!
O mês do aniversário, do dia do profissional da química, da perda do pai, da lembrança de Saramago, da finalização do livro e do meio ambiente vai se findando. Marco do meio do ano, também. Um ano que insiste em ser uma extensão tardia e nociva do ano anterior e que, pelo jeito, vai longe para terminar.
Pesquisador científico, formado em Química pela Unicamp. Foi professor na EEL-USP, em Lorena, por 20 anos, e atua na pesquisa de biocombustíveis e conversão de biomassa vegetal. Presidiu o Conselho Municipal de Meio Ambiente de Lorena por dois mandatos e é membro fundador da Academia de Letras de Lorena, tendo sido seu presidente por quatro anos.
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