“Quem não se comunica, se estrumbica” – diz o ditado. E ele também serve perfeitamente para o trânsito. A seta do veículo destina-se justamente a comunicar aos demais condutores, ciclistas e pedestres, sobre a intenção de deslocar o veículo, seja para iniciar a marcha, realizar manobra de parada, mudança de direção ou de faixa de circulação.
O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) ressalta que indicar o deslocamento com antecedência não exige qualquer esforço do motorista, pode evitar diversos acidentes e preservar vidas, além de dor de cabeça e multa no trânsito.
Ao visualizar a seta, os condutores podem programar melhor a redução de velocidade ou frenagem, por exemplo, e os pedestres conseguem fazer travessias mais seguras. Ver e ser visto é indispensável e contribui para um trânsito mais seguro.
O braço também pode ser utilizado para complementar a sinalização com a seta, mas não pode substituí-la. O braço esticado, por exemplo, significa que o motorista vai entrar à esquerda. Já ele dobrado a 90 graus indica conversão à direita. E o movimento para cima e para baixo mostra a redução de velocidade do veículo.
Conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), deixar de dar a seta é considerado infração grave, que gera multa de R$ 195,23 e cinco pontos na habilitação. O proprietário do veículo precisa ficar atento às condições do sistema de iluminação e mantê-lo sempre devidamente regulado, com lâmpadas em bom estado.
Além da Polícia Militar, as prefeituras e órgãos de trânsito rodoviários, como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também multam o não uso da seta.