Bert Hellinger, criador das Constelações Familiares, já disse: ‘As lágrimas de compaixão por si mesmo não comovem o destino’.
Diante desta frase, eu pergunto: Você está incluído(a) na própria agenda? Do que você precisa para ter as suas necessidades atendidas agora? Quantos ‘nãos’ você precisa se encorajar a dizer para poder cuidar de si, fazer o que você realmente quer? Quem é o(a) único(a) responsável por não achar um tempo para si mesmo(a)?
A compaixão por si mesmo(a) – ou, a dó – não lhe ajuda a mudar, a se olhar, a se cuidar, a ser e caminhar de modo mais leve na vida. Lamentação, vitimismo e o ser “bonzinho/boazinha” só para os outros não nos leva a lugar algum.
Só conseguimos cuidar do outro se primeiro cuidamos de nós mesmos(as). Não é em vão que, nas instruções de segurança dadas antes da decolagem de um avião, os comissários de bordo estimulam – em caso de despressurização – a colocação da máscara de oxigênio primeiro em nós mesmos e depois, somente depois, estamos aptos a ajudar uma criança e/ou outra pessoa que precise de ajuda.
E isso não tem nada a ver com egoísmo. Tem a ver com autoamor, autocuidado e respeito por si. Quando estamos com as nossas necessidades atendidas, olhar para o outro com mais amor e disponibilidade é muito mais leve.
Ame-se. Escute-se. Cuide-se.