Autor: Christiane Fonseca

A gente vive esperando que as coisas mudem, que as pessoas mudem, enfim… que o mundo mude para nós. Só que aí a gente muda; e percebe que nada mais precisa mudar. Esperar a mudança do mundo para que possamos nos sentir melhores e felizes é, por fim, nos abandonar a uma postura infantil diante da vida. Mudar a nossa postura interna, dizer “sim” para a nossa realidade como ela é nos ajuda a seguir adiante com mais leveza e plenitude. A consequência disso é que o que e/ou quem está ao nosso redor muda também. Aposte e observe os…

Somente a vida tomada como ela é tem sentido. E esse sentido depende amplamente daquilo que escolhemos fazer com o que nos é/foi oferecido, do jeito que vem ou veio. Aqui, não cabe nenhuma manifestação infantil sobre o que queríamos que tivesse sido. Foi! Hora de fazer algo de bom com a própria vida, para que aquilo que foi doloroso e desafiador no passado ganhe um sentido. Um sentido digno e amplo. Parafraseando Bert Hellinger, quando entramos em harmonia com os pais, com os ancestrais, com o destino e com todos os desafios propostos pela vida, ganhamos força. Algumas coisas…

Ciúmes, cobranças, julgamentos, críticas, exigências, dificuldades no dar e receber, insatisfações constantes, traições, a não entrega, a entrega demasiada, o medo do abandono, o abandono, a vontade de ir embora, a partida… A maioria das questões que surgem entre os casais são, na realidade, problemas não resolvidos (ainda que inconscientemente) de cada um com a sua própria história familiar. A solução pode vir quando ao menos um dos dois olha para o seu sistema familiar, incluindo tudo aquilo que foi difícil, doloroso, “esquecido”, renegado, excluído. Esse movimento de “cura” pessoal torna consciente posturas, vínculos e padrões repetitivos familiares que estão,…

O grande desejo dos filhos é verem seus pais juntos para sempre. Mas às vezes, isso não é possível e as crianças sofrem, ainda que veladamente. Os pais precisam separar a relação de homem e mulher da relação de pai e mãe, continuando a honrar o outro pelos presentes (os filhos) que a vida lhes deu juntos. Quando as crianças e os adolescentes são envolvidos no conflito dos pais, tendo que escolher ou não com qual dos dois ficar, sendo impedidos de conviver, falar e até amar o outro genitor, os efeitos são nefastos. Os filhos sentem como se a…

“O trabalho terapêutico muitas vezes segue a linha de aceitar os pais, mas os pais também têm que aceitar os filhos como são e entregá-los à própria vida. Em meu trabalho diário como terapeuta, encontro muitos filhos dependentes de seus pais, que os debilitam com suas exigências e amarras, ou com sua dependência; e pais que também os superprotegem ou esperam muito deles e os amarram, sem empurrá-los para o seu próprio caminho. É preciso aceitar que os filhos cometerão erros e às vezes sofrerão, e que nem sempre poderemos estar presentes – nem devemos. Convém entregar os filhos a…

Através de uma Constelação Familiar, uma pessoa, um casal ou uma família que apresenta problemas de relacionamentos (comportamentos “difíceis”, vícios, vazios “inexplicáveis”, saúde, dificuldades de prosperar na vida, de encontrar e/ou manter um parceiro, dores e sofrimento pessoal, no trabalho ou na organização e outras situações) consegue detectar a dinâmica e suas implicações desfavoráveis, que operam em seu sistema familiar, incluindo o que até então não era “visto” e/ou colocando em ordem “o problemático” (com amor e respeito), podendo assim alterá-lo. Com a ajuda dessa ferramenta sistêmica, é possível perceber as dinâmicas ocultas que vêm movendo a alma familiar, mantendo…

“Reconhecer as próprias dificuldades é um caminho exigente. Resistimos bravamente, negando ou fingindo que não enxergamos as sombras que habitam as profundezas do nosso ser. Daí começamos a tropeçar na vida e o “custo” desses tropeços começa a ficar alto demais! Chega uma hora que não tem outro jeito: é preciso encarar os nossos problemas de frente e sair em busca de respostas para as nossas questões internas mais profundas e, portanto, mais desafiadoras. Eis um posicionamento que exige coragem. Coragem porque autoconhecimento é um processo que dói! É preciso passar por um caminho de pedras e assim, nesse percurso…

“O que é mais desafiador, em termos de relacionamento humano, do que uma decisão conjunta de viver a dois? Muitas vezes, posicionamentos do(a) parceiro(a) quanto ao que é certo e errado, bom e mal, bonito e feio, nos deixam de cabelo em pé! Isso me faz lembrar meu primeiro professor de Constelação Familiar, que dizia que as mulheres não acham que elas fazem parte de um sistema familiar melhor: elas têm absoluta certeza disso! Rs. E não é assim mesmo, mulheres? Mas sabem, brincadeiras à parte, está aí, nas diferenças, a beleza de um casal! Cada um vem de um…