“O trabalho terapêutico muitas vezes segue a linha de aceitar os pais, mas os pais também têm que aceitar os filhos como são e entregá-los à própria vida.
Em meu trabalho diário como terapeuta, encontro muitos filhos dependentes de seus pais, que os debilitam com suas exigências e amarras, ou com sua dependência; e pais que também os superprotegem ou esperam muito deles e os amarram, sem empurrá-los para o seu próprio caminho.
É preciso aceitar que os filhos cometerão erros e às vezes sofrerão, e que nem sempre poderemos estar presentes – nem devemos. Convém entregar os filhos a seus recursos e a suas dificuldades, a seus acertos e erros; permitir-lhes que enfrentem seus próprios problemas e confiar em que saberão encará-los.
Quando os pais dão aos filhos a chave e o entregam à vida ‘com todas as suas consequências’, o filho ganha algo novo: serenidade e responsabilidade. E também perde algo: a antiga dependência, que o fazia pequeno e inocente”. (Joan Garriga Bacardí – livro “A chave para uma boa vida”, págs. 138 e 139).
@chrisfonsecaterapeuta é psicóloga há mais de 20 anos, estudiosa do desenvolvimento humano e seus relacionamentos, mediação de conflitos e controle emocional. Apaixonada pela filosofia sistêmica nos moldes de seu criador, Bert Hellinger. Facilitadora das Constelações Familiares e Organizacionais. Educação Sistêmica. Terapeuta Sistêmica em Florais de Bach. Especialista em Atendimento Terapêutico individual, casal e familiar on-line.